
Douro Jazz 2010 |
Nas margens do Douro, as vindimas têm uma banda sonora especial. O responsável é o Douro Jazz, ponto de acesso à música de vários artistas de força internacional. A sétima edição decorre entre 17 de Setembro e 16 de Outubro e tem como cabeça de cartaz Al Di Meola. |
O norte-americano não precisa de grandes apresentações. É um dos maiores virtuosos do jazz instrumental e o guitarrista mais premiado pela prestigiada "Guitar Player Magazine". No seu trabalho confunde-se o espírito do jazz de fusão com as músicas de cores latinas. Há mais de 25 anos que Al Di Meola vem impressionando críticos e público com a sua destreza técnica, calor, sensibilidade e vertiginosa forma de tocar, ao ponto de não existirem hesitações na altura de lhe chamarem "mago". Mas a magia do cartaz espalha-se por outras presenças - e guitarristas: o americano Peter Bernstein junta-se ao Santos/Melo Quartet, o uruguaio Tato de Moraes é convidado do projecto Transa Atlântica, o inglês Chris Allard sobe a palco com o trompetista Quentin Collins e o espanhol Biel Ballester mostra um "gipsy jazz" em que o estilo norte-americano perde para as marcas europeias. O programa dá também destaque às vozes femininas, chamando ao palco Jogo de Damas, Suzie's Velvet, The Soaked Lamb, Adriana Miki e Daniela Mayan. O festival conta ainda com The Postcard Brass Band, projecto de Sérgio Carolino (tubista português aclamado um pouco por todo o mundo) que traz a lume o conceito das bandas de rua de Nova Orleães. É de destacar também a vinda do multi-instrumentista inglês Sean Khan, com o funk-soul-jazz potenciado pelos seus SK Radicals. Além dos muitos concertos, o Douro Jazz tem para oferecer a música das formações dixie que levam o jazz às ruas, várias exposições, jazz nas escolas e uma feira de objectos culturais, sem esquecer o lançamento de mais uma colheita de vinho com o nome do festival. PUBLICO.PT |
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